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Lideranças indígenas devem depor na CPI das ONGs nesta terça-feira, 4

Presidente da CPI das ONGs Senador Plínio Valério (PSDB-AM) e relator, Marcio Bittar (União-AC) - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Presidente da CPI das ONGs Senador Plínio Valério (PSDB-AM) e relator, Marcio Bittar (União-AC) - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs deve ouvir três depoimentos de indígenas nesta terça-feira (4).

Os requerimentos realizados pelo presidente da CPI, senador Plínio Valério (PSDB-AM), e pelo relator, Marcio Bittar (União-AC) foram aprovados.

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Os convidados que devem prestar depoimento, são:

Na semana passada, prestaram depoimentos representantes de povos indígenas, que criticaram a presença das ONGs na região Amazônica.

Segundo o senador Marcio Bittar, o cacique Miguel Correa é uma das lideranças que lutou pela demarcação da terra e pelos interesses da comunidade e, deve ser ouvido.

“Em razão da posição que ocupa, poderá prestar esclarecimentos acerca da atuação de determinadas organizações não governamentais que atuam na região, especialmente sobre a relação dessas ONGs com a comunidade local, a forma com que atuam e os resultados da atividade não governamental desenvolvida”, afirma o relator.

O conselheiro Marcos Pereira deve ser questionado sobre a atuação de ONGs e organizações da sociedade civil de interesse público na região amazônica.

Conforme o presidente da comissão, Pereira “tem grande possibilidade de colaborar com as investigações agora em curso. Produtor rural, tem vivência das dificuldades encontradas para o desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal”.

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Além disso, a assistente jurídica, Luciene Kujãesage Kayabi, é uma liderança do movimento Agroindígena, segundo o senador Plínio Valério.

“Ela luta pela independência das comunidades indígenas, defendendo seu direito de plantar e explorar os recursos da floresta. Luciene critica a atuação de algumas ONGs que trabalham para impedir esse progresso sem considerar as reais necessidades dos povos indígenas”, destacou o presidente da CPI.

A oitiva está prevista para começar às 11h.

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