O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Ilhéus, no sul do estado, antes de receber do presidente argentino Alberto Fernández o bastão para comandar o Mercosul, nesta terça-feira (4).
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O petista levará para a 62ª Cúpula de Presidentes do Mercosul, o apelo por maior integração regional e terá como desafio prosseguir com as discussões para a conclusão do acordo com a União Europeia.
O Brasil assume a presidência do bloco nessa terça (4), com mandato até o fim de 2023.
As negociações internas sobre o acordo, no entanto, não devem avançar neste encontro.
Um dos motivos é que o Brasil ainda constrói uma proposta para o acesso dos europeus às compras públicas no país.
O atual governo é contrário à equiparação de oportunidade das empresas europeias às brasileiras.
Na cúpula em Puerto Iguazú, também vão estar presentes líderes do Uruguai, Paraguai, Bolívia e sul-americanos associados. Nos planos de Lula está integrar os países vizinhos no comércio, infraestrutura, saúde e defesa.
O ministro Fernando Haddad não vai à reunião do Conselho do Mercado Comum com ministros do Mercosul porque a presença dele é mais importante em Brasília, na semana em que deputados e senadores analisam e podem votar temas da agenda econômica.
O governo insiste para retomar o chamado voto de qualidade no julgamento de conflitos tributários no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). O projeto de lei tramita em regime de urgência.
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