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Lula participa da cúpula do Mercosul na Argentina nesta terça-feira, 4

Presidente Lula (PT) passa por um exame pós-operatório na manhã deste sábado (21), no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passa por um exame pós-operatório na manhã deste sábado (21) - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta terça-feira (4), a partir das 10h (de Brasília), da reunião da cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú, na Argentina.

Durante o encontro, o Brasil vai assumir a Presidência do bloco com mandato até o fim de 2023.


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Nesse período, o governo brasileiro irá defender junto aos demais membros do grupo a necessidade de “realinhar” o processo de integração regional.

Lula deve trazer durante a cerimônia atualizações do acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE), mas as negociações internas sobre o acordo, não devem avançar neste encontro.

Um dos motivos é que o Brasil ainda constrói uma proposta para o acesso dos europeus às compras públicas no país.

O atual governo é contrário à equiparação de oportunidade das empresas europeias às brasileiras.

Países presentes na cúpula:

Nos planos do presidente Lula está integrar os países vizinhos no comércio, infraestrutura, saúde e defesa.

No fim de junho, o petista se reuniu com o presidente francês, Emmanuel Macron, discutindo possibilidades para destravar a negociação entre os blocos.

Em maio, os europeus apresentaram um documento adicional que contém exigências de maior rigor no combate ao desmatamento.

Essas colocações não agradaram os países sul-americanos.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o Brasil irá apresentar uma contraproposta à UE.

“Pretendemos trabalhar intensamente com aqueles parceiros cujas negociações se encontram em etapa avançada, como com a União Europeia, para explorar a oportunidade de fechar acordos que estejam em sintonia com as demandas do atual contexto mundial”, explicou o chanceler.

A proposta é tratada como uma “reação” à carta da União Europeia e deve ser apresentada pelo Brasil “em alguns dias”, conforme o ministro.

“Em alguns dias, pretendemos apresentar para exame de todos uma contraproposta de reação à carta adicional da União Europeia, com o intuito de destravar a negociação birregional”, ressaltou Mauro Vieira.

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