Após depoimento na Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (12), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que tramou golpe de Estado com o senador Marcos do Val (Podemos).
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Bolsonaro acrescentou que nunca teve proximidade com o parlamentar e que essas convocações para prestar depoimento na PF tem o objetivo de “constrangê-lo”.
“Tornou-se pública uma mensagem no “zap” entre Marcos do Val para o seu Alexandre de Moraes, no dia 9 ou 10 dezembro, logo após aquela reunião comigo. Isso está à disposição da mídia, e nós mesmos publicamos. Logo após essa mensagem eu respondi: coisa de maluco. E ele disse: exatamente. Ou seja, nada aconteceu no dia 8 de dezembro”, disse.
Jair Bolsonaro foi convocado para ser ouvido no inquérito que apura um suposto plano, denunciado pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), para golpe de Estado.
Ele confirmou que houve uma reunião entre o parlamentar, o então deputado federal Daniel Silveira, mas que nada foi tratado.
Do Val acusou o ex-presidente e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) de organizarem uma reunião, quando Jair Bolsonaro ainda era presidente, para propor ao senador a participação em um plano para golpe de Estado.
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Segundo o senador, foi discutida, porém, a sua participação em um plano que envolvia a tentativa de gravar uma conversa com Moraes a fim de obter provas que pudessem levar à anulação do resultado das eleições presidenciais de 2022.
“Parece que há algo programado para constranger. O motivo do depoimento de hoje é sobre uma reunião que eu tive, sim, com Marcos do Val e Daniel Silveira no dia 8 de dezembro do ano passado. O que foi tratado? Nada. Por que tomou volume isso aqui? No inicío de fevereiro desse ano teve uma live do Marcos do Val onde ele falou que tinha uma bomba que ia ser publicada na Veja poucos dias depois. Depois ele se retratou e disse que não tinha nenhuma bomba”, afirmou.