O ex-diretor das Americanas, Fábio da Silva Abrate, conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de ficar em silêncio na CPI das Americanas que ocorre em agosto.
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A decisão foi assinada pelo vice-presidente do tribunal, em regime de plantão, ministro Luís Roberto Barroso, no último dia 5.
“O Supremo Tribunal Federal tem uma orientação consolidada no sentido de que o privilégio contra a autoincriminação é plenamente invocável perante as Comissões Parlamentares de Inquérito”, escreveu Barroso.
A defesa do ex-diretor das Americanas tinha pedido que Abrate fosse dispensado de depor ao colegiado, proposta rejeitada por Barroso.
Então, a defesa de Abrate afirmou que o ex-diretor de operações financeiras estruturadas está “convicto de sua inocência”.
No mês passado, o CEO das Americanas, Leonardo Coelho Pereira, afirmou à CPI que cerca de 30 funcionários participaram da fraude contábil na firma, incluindo Abrate.
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