A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comentou nesta quinta-feira (27), sobre a indicação do presidente Lula (PT) para a presidência do IBGE.
A gestora afirmou que foi surpreendida com anúncio de Marcio Pochmann para presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ela soube, nessa quarta (26), quando Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), confirmou o nome do economista à imprensa.
O IBGE é vinculado à pasta dela.
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O novo chefe do IBGE é professor da Unicamp e sua nomeação é criticada por analistas ligados ao mercado financeiro e pela oposição ao governo de Lula (PT).
Tebet respeita decisão
De acordo com Tebet, a indicação partiu do próprio presidente para o posto na autarquia.
A ministra destacou que vai respeitar a decisão e o nome designado.
“Quero deixar muito claro que já havia um consenso, dentro do meu ministério e do Palácio do Planalto, de que nós faríamos, no momento oportuno, a troca do presidente do IBGE”, disse Tebet.
Ela ainda reforçou que já havia sido avisada sobre a troca e que não teria perguntado o nome do indicado.
“Também fui avisada, não é de agora, faz alguns dias, de que o presidente da República teria um nome e gostaria de fazer uma escolha pessoal para a presidência do IBGE”, completou.
Marcio Pochmann vai substituir Cimar Azevedo, presidente interino desde o início do ano.
Segundo a ministra, o atual presidente do IBGE fez de um limão uma limonada com a entrega do Censo 2022.
“Um presidente técnico e que cumpriu uma missão exemplar, sem nenhum ruído, conseguindo fazer de um limão uma grande limonada, ao trazer e apresentar ao Brasil o Censo de 2022, que agora é de 2023.”
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Tebet deve se reunir com o escolhido por Lula para conversar de forma técnica sobre o cargo, a ministra informou que não faz “pré-julgamentos”, pois já foi muito “pré-julgada”.
“Vou ouvi-lo primeiro. Eu não quero saber do passado, quero saber do presente. A conversa será técnica, e ele será tratado como técnico e será muito bem-vindo para a nossa equipe. E continuará no IBGE, enquanto estiver atendendo aos interesses da sociedade brasileira”, finalizou Tebet.