Foi aprovado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito nesta quinta-feira (3) as convocações do hacker Walter Delgatti e também de Luís Marcos dos Reis, sargento do exército, ex-integrante da equipe de Mauro Cid.
Além disso, mais três pessoas foram convocadas:
- Cíntia Queiroz de Castro, coronel da Polícia Militar do DF
- Marcela da Silva Moraes Pinto, cabo da PM
- Adriano Machado, fotojornalista da Agência Reuters
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A reunião estava marcada para começar às 9h, porém, sem acordo, a votação só começou às 12h39.
Parlamentares do governo Lula não concordavam com a convocação de Adriano Machado, fotógrafo que estava no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, e fez alguns registros dos atos.
De acordo com a base governista, a convocação não poderia ser feita pois o fotojornalista estava trabalhando na cobertura dos atos e o sigilo da atividade jornalística está previsto na Constituição.
Hacker Walter Delgatti
Walter Neto foi preso pela Polícia Federal na quarta (2), por suspeita de invadir o site do Conselho Nacional e Justiça (CNJ).
Ele também é suspeito de inserir documentos fraudados no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP).
Um dos arquivos enviados pelo BNMP foi o falso mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Luís Marcos dos Reis
O sargento Dos Reis, segundo os requerimentos aprovados pela comissão, estava presente nos atos do dia 8 de janeiro.
Além disso, de acordo com os pedidos, Dos Reis foi ao acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
RELACIONADAS
+ Lula envia recado: pragmatismo vai prevalecer nas escolhas para STF
+ Correia solicita presença do ‘hacker da Vaza Jato’ na CPMI do dia 8
+ Polícia Federal quer depoimento de Bolsonaro sobre caso do hacker
Rejeitadas
Foram rejeitadas as convocações de Sandro Augusto de Sales Queiroz, que comandava o Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional no dia dos ataques.
Além disso, foi também rejeitada a convocação de Tomás de Almeida Vianna, da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça.
A diretoria representava a instituição no grupo de Whatsapp, onde foram divulgados os alertas produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) sobre a movimentação dos manifestantes.