Marcos Antônio Amaro, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou que vai abrir investigação sobre três militares suspeitos de enviar detalhes de segurança das viagens do presidente Lula ao ex- ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, que está preso.

Amaro também informou que os militares já estão afastados das atividades do gabinete, as exonerações serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta quarta-feira (9).  

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Segundo as informações dadas ao Metrópoles, os e-mails funcionais de Cid enviados à comissão mostraram que ele recebeu documentos “urgentíssimos”, de militares lotados no GSI, sobre quatro viagens e três eventos de Lula, dentro e fora do país.

Os e-mails foram enviados a Mauro Cid entre os dias 6 e 13 de março deste ano, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro estava nos Estados Unidos.

Viagens de Lula que o tenente-coronel teve acesso:

  • Pequim e Xangai, na China;
  • Três eventos em Brasília;
  • Foz do Iguaçu (PR); e
  • Boa Vista (RR).

As mensagens foram enviadas por: Márcio Alex da Silva, do Exército; Dione Jefferson Freire, da Marinha; e Rogério Dias Souza, da Marinha. Todos faziam parte do GSI no último governo.

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