O Brasileiro deve pagar mais caro nos remédios a partir deste domingo (31).
A explicação é o reajuste de 4,5% estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), subordinada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o Ministério da Saúde (MS), o valor é o menor desde 2020, e o percentual é uma “definição de teto permitido de reajuste”.
O percentual para 2024 foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira (28).
A atendente de farmácia, Ana Paula Matias explicou que o valor do aumento pode prejudicar os consumidores que dependem de remédios de uso contínuo.
“Pode tomar como exemplo quem faz uso de medicamento para hipertensão, diabetes que geralmente são idosos que são aposentados e o dinheiro é bem limitado, então acontece que eles não tomam só um ou dois tipos de medicamento, sempre é uma lista,” explicou Ana Paula.
De acordo com a atendente para alguns destes remédios não existe a opção similar e os consumidores precisam pagar pelo medicamento original.
Em nota, a Pasta comunicou que o reajuste foi “igual ao índice da inflação”.
Veja na íntegra a lista dos medicamentos com reajuste.