A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou a 6,91% o percentual de reajuste anual dos planos de saúde de assistência médica individuais e familiares.
Segundo a ANS, esse percentual é o teto válido para o período entre maio de 2024 e abril de 2025 e deve afetar os contratos de quase 8 milhões de beneficiários.
Além disso, a operadora poderá aplicar o reajuste no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano.
Para os contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança deverá começar em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.
A ANS destacou ainda que o índice de 6,91% foi analisado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em uma reunião da Diretoria Colegiada na manhã desta terça-feira (4).
Histórico
A ANS anunciou o último reajuste em 12 de junho de 2023, elevando o preço dos planos de saúde em até 9,63%.
Essa alteração entrou em vigor em 1º de maio de 2023 e permaneceu válida até 30 de abril de 2024.
Anteriormente, em 26 de maio de 2022, o ajuste alcançou 15,5%, representando o maior aumento desde o início da série histórica em 2000.
Antes disso, o maior aumento registrado foi de 13,57% em 2016, de acordo com os dados da agência.
Em contraste, o ano de 2021 foi o único a registrar uma queda no teto de preços dos planos de saúde individuais (-8,19%).
Isso se deu devido à redução no uso de serviços médicos causada pela pandemia de Covid-19, resultando no adiamento de procedimentos como cirurgias e exames.