Na última sexta-feira (14), o Ministério da Educação (MEC) recebeu professores em sua sede para uma reunião de negociações sobre a greve na Educação. Diante disso, algumas lideranças que representam os docentes já cogitam tratar com mais detalhes do encerramento dos protestos.
Entretanto, as negociações com o governo federal ainda não tiveram um desfecho que garanta a volta das atividades educacionais, veja o que ainda impede esse acordo.
Sindicatos dos Professores
Mesmo com a vontade do governo em encerrar o movimento, a decisão por parte dos sindicatos dos docentes, ainda pode levar mais alguns dias. Além disso, o MEC já realizou diversas consultas aos mesmos, que serão essenciais para que fique claro o prazo limite até o fim da greve.
Ademais, as reuniões com lideranças como o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) também será fundamental para entender se a última proposta do governo é suficiente para encerrar o movimento.
Até o momento, a proposta que chegou às lideranças oferece um reajuste salarial de 9% em 2025 e outro de 5,16% em 2026.
Assembleias gerais
Os docentes universitário estabeleceram até o dia 21 de junho para realizar as assembleias gerais que discutirão os termos do fim da greve. A orientação, é do comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Andes.
Além disso, os professores enviaram recentemente formulários às seções sindicais, secretarias regionais, entre outras lideranças para saber se os docentes “devem continuar a greve ou construir sua saída coletiva”.
Entretanto, em algumas instituições do Brasil a greve chegou ao fim e entre elas estão a Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha (MG) e Mucuri (BA). Além destas, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Paraná, também decidiu por fim aos protestos.