Nesta terça-feira (18), o STF (Supremo Tribunal Federal) vai começar o julgamento contra os supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa como mandantes do crime.
Segundo a PGR, eles teriam planejado o assassinato em razão da atuação política de Marielle para dificultar a aprovação de propostas legislativas que facilitavam a regularização do uso e da ocupação de áreas comandadas por milícias no Rio de Janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso. A denúncia precisa ser recebida pelo STF para que os denunciados se tornem réus.
Caso Marielle
Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro pelo partido PSOL, defendia os direitos humanos, criticava a atuação violenta da Polícia Militar e a milícia no Rio de Janeiro.
Assassinos mataram a tiros Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.
Prisão dos suspeitos
Após seis anos de investigação, as autoridades prenderam três suspeitos como supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
No dia 24 de março, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa, foram presos pela Polícia Federal.
Rivaldo era chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Chiquinho, deputado federal, estão entre os detidos.