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Novo Ensino Médio; relator quer reverter alterações feitas pelo Senado

Novo Ensino Médio; relator quer reverter alterações feitas pelo Senado.

Novo Ensino Médio; relator quer reverter alterações feitas pelo Senado. Foto: Divulgação Colégio Advetista de Campo Mourão/Flickr.

Ainda nesta quinta-feira (20), o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 5.230/2023, que dispõe sobre o Novo Ensino Médio. Após a aprovação, o texto retornou a Câmara dos Deputados onde será analisado.

Mesmo com a satisfação dos senadores, a tramitação na Câmara não garante que as alterações na matéria feitas pelos mesmos, não sejam revertidas.

Modificações

Segundo as apurações do Poder 360, o relator do PL na Câmara, deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE) afirmou, nesta quinta-feira, que vai defender os pontos do texto aprovado na Casa em março de 2024.

Além disso, o deputado explica que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já havia entrado em acordo pela versão anterior. Para os parlamentares, o Novo Ensino Médio proposto pelo Senado não é benéfico para os estudantes.

Ademais, Mendonça Filho também disse que a reforma proposta pode afastar os alunos do ensino técnico, além de não apresentar flexibilidade quanto a carga horária.

“Vamos sustentar a posição original da Câmara. Respeito as decisões do Senado e o trabalho da relatora Professora Dorinha, mas o texto aprovado é bem diferente do que foi construído inicialmente”, disse o relator.

Porém, a visão do Senado a respeito do assunto é bem diferente, o que vem resultando em desavenças entre os parlamentares.

Ensino Médio

Portanto, o Senado propõe que a carga horária dos estudantes seja divida entre 2.400h para as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como matemática e ciências e também 800h para os cursos técnico e profissionais.

Além disso, o texto da relatora, Professora Dorinha Seabra (União-TO) determina que a língua espanhola integre a grade de línguas estrangeiras obrigatórias. Segundo ela, a mudança visa aproximar mais os alunos das culturas de países latinos.

“Com essa alteração, pretendemos promover um melhor aprofundamento dos estudantes brasileiros na cultura dos países hispanofalantes”, disse a relatora.

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gabriel

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