O uso de maconha para consumo pessoal está em pauta tanto no Congresso quanto no Judiciário. O Supremo Tribunal Federal retoma, nesta terça-feira (25), uma análise sobre o tema que se arrasta desde 2015.
Em um contexto assim, é de se esperar que haja suficiência de estudos e pesquisas científicas que possam apoiar os tomadores de decisão.
Em 2019 a Fundação Oswaldo Cruz recebeu luz verde para divulgar estudo encomendado pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, do Ministério da Justiça (Senad).
A pesquisa, batizada de “Terceiro levantamento nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira”, foi realizada entre os anos de 2014 e 2017, mas ficou na gaveta, por receber críticas do ministro da Cidadania do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Osmar Terra.
Números
Após entrevistar 16 mil pessoas em todo o país, a pesquisa levantou que 9,9% dos brasileiros relatam ter usado drogas ilícitas ao menos uma vez.
De acordo com o levantamento, 7,7% da população consumiu maconha, haxixe ou skank, 3,1%, cocaína, 2,8%, solventes e 0,9%, crack.
A faixa etária dos entrevistados é de 12 a 65 anos.
Datafolha
Pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em setembro de 2023 com 1.949 pessoas em todo o país, revela que um a cada cinco brasileiros já fumou maconha ao menos uma vez na vida.
Segundo o levantamento, o consumo da substância é maior entre homens, mais jovens e moradores das regiões Sul e Sudeste.
Unifesp
A Universidade Federal de São Paulo realizou uma pesquisa sobre o tema em 2012. O texto afirma que a maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo.
De acordo com o estudo, cerca de 1,5 milhão de pessoas fumam diariamente no Brasil. O levantamento revela também que 60% dos usuários de maconha experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos de idade.
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