Os professores das universidades federais decidiram finalizar a greve nacional dos docentes, iniciada em abril, neste domingo (23).
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciou a decisão, informando que as paralisações serão encerradas entre 26 de junho e 3 de julho.
“Finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, diz nota da Andes.
A entidade deve assinar um termo com o Governo Federal nesta quarta-feira (26).
Após assembleias estaduais, os professores aceitaram a proposta de reajuste encaminhada pelo governo federal e decidiram pelo fim da greve.
Além dos docentes, técnicos de instituições federais de ensino básico e técnico também anunciaram o fim das greves neste domingo.
No entanto, apenas os técnicos vinculados às universidades federais ainda não decidiram suspender a greve.
Mais de 62 universidades pelo Brasil participaram da greve e se uniram para consolidar as negociações com o governo.
UNB
Após quase 3 meses, a greve do professores da Universidade de Brasília chegou ao fim nesta quinta-feira (20).
A Associação dos Docentes da UNB (AdUnB) aceitou o reajuste salarial proposto pelo Ministério da Educação (MEC), que inclui aumentos de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em abril de 2026.
Além disso, o governo Lula concordou com a reestruturação da carreira dos educadores, impactando o orçamento em R$ 6,2 bilhões em dois anos. No entanto, a proposta ainda não satisfaz todos os docentes.