Após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa do pai.
Segundo Flávio, o indiciamento demostra “perseguição declarada e descarada“.
“Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU [Tribunal de Contas da União] questiona e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário! Aí o grupo de PFs, escalados a dedo para a missão, indicia a pessoa”, disse.
Veja a publicação de Flávio Bolsonaro
Joias x Bolsonaro
Ontem, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas no caso das Joias.
Associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. Estas são as acusações imputadas pela Polícia Federal (PF).
A ação da PF se dá no âmbito da investigação que apura se Bolsonaro e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias milionárias dadas de presente quando ele era presidente do Brasil.
Investigações da PF, no entanto, dão conta de que Bolsonaro ficou com os itens. A partir de meados de 2022, eles teriam sido vendidos fora do país, em negociações operacionalizadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
Entre os itens, estavam um relógio da marca Rolex de ouro branco, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico entregue a Bolsonaro durante uma viagem à Arábia Saudita, em 2019.
Segundo as regras do Tribunal de Contas da União (TCU), presentes de governos estrangeiros devem ser incorporados ao Estado pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH).