A Polícia Federal (PF) afirmou em relatório, que se tornou público nesta segunda-feira (8), que o dinheiro arrecadado com a venda das joias sauditas pode ter ajudado o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) a custear despesas nos Estados Unidos.
A ida de Bolsonaro aos EUA, ocorreu em 2022 após a derrota do ex-chefe do Executivo, nas eleições presidenciais. No relatório, a polícia analisa o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o valor das joias.
PF analisa caso das joias
Em sua análise, a PF aponta para um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o valor da venda das joias entre Bolsonaro e outros envolvidos. Diante disso, no relatório a polícia afirma que o dinheiro retornou em espécie às mãos do ex-presidente.
“Tal fato indica a possibilidade de que os valores obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família”, disse a PF em trecho do relatório.
A conclusão da PF, ocorreu após a análise das movimentações financeiras de Bolsonaro no Brasil e nos EUA. Ademais, Bolsonaro possuía recursos no Banco do Brasil e BB Arena.
Entretanto, o relatório conclui que o ex-presidente “não usou” o dinheiro de suas contas bancárias para suas despesas durante a estadia no país norte americano. Ademais, a PF indiciou, na última sexta-feira (4) Bolsonaro e mais 11 pessoas envolvidas no esquema.
Segundo a corporação, há indícios dos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. Além disso, nesta segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, retirou o sigilo do caso.
A partir de agora, a Procuradoria Geral da República (PGR) terá 15 dias para analisar o caso, conforme determinou o ministro.
Com informações do Poder 360.
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