Os líderes do Mercosul se reunirão no Paraguai nesta segunda-feira (8) para a cúpula de chefes de Estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca hoje em Assunção.
Um dos destaques da 64ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados é a entrada da Bolívia no Mecosul.
O ingresso da Bolívia reafirma a consolidação do processo de integração da América do Sul, fortalecendo a convergência e o reforço mútuo dos diferentes esforços e mecanismos sub-regionais de integração.
Além disso, abre novas oportunidades para o comércio, a integração produtiva e os investimentos.
Cúpula
Estarão presentes no evento os presidentes do Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Panamá, incluindo o recém-empossado José Raúl Mulino, convidado especial.
A ausência do presidente da Argentina, Javier Milei, que nunca se encontrou pessoalmente com Lula, já causou polêmica no evento. Eles são rivais políticos.
O momento é de tensão política no bloco, especialmente entre os líderes das duas principais economias, Brasil e Argentina.
Milei participou nesta final de semana de um evento conservador em Santa Catarina ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares do Partido Liberal.
Segundo o Itamaraty, é a primeira vez que um presidente argentino estará ausente na reunião do bloco.
Além disso, o governo brasileiro “lamentou” a ausência de Milei no Mercosul e evitou comentar a primeira visita dele ao Brasil.
Bolívia
Depois do Paraguai, Lula segue para a Bolívia para se encontrar com o presidente Luiz Arce. De acordo com o Itamaraty, o presidente irá reforçar sua solidariedade com a democracia boliviana e com o presidente Arce.
Durante o discurso de abertura da reunião ordinária da cúpula neste domingo (7), o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, mencionou a tentativa de golpe e expressou solidariedade ao país vizinho.
Ele destacou: “no Brasil, também tivemos de enfrentar ainda nos primeiros dias deste terceiro mandato do presidente Lula uma tentativa de reverter por meio da violência a vontade soberana do povo expressa nas urnas. No Brasil, assim como na Bolívia, a democracia venceu e tenho certeza de que sairá mais forte”.
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