A Policia Federal (PF) realiza nesta quinta-feira (11) uma nova fase da Operação Última Milha, que investiga o uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para cometer espionagem contra autoridades durante o governo de Jair Bolsonaro.
Segundo a PF, nesta fase, os policiais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
As ordens de prisão são contra servidores cedidos para a Abin na gestão de Alexandre Ramagem que trabalhavam no chamado “gabinete do ódio”, estrutura no Palácio do Planalto que disseminaria notícias falsas e ataques à democracia.
Foram presos um militar do Exército que era assessor do então diretor da Abin, um agente da PF cedido à agência e um ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social do governo Bolsonaro.
As autoridades ainda estão à procura de um quinto suspeito. Além das prisões, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, resultando na apreensão de celulares e computadores.
Em nota, a agência afirmou ser a maior interessada na apuração rigorosa dos fatos que envolvem o uso de sua extrutura para espionagem ilegal e que está colaborando com as investigações da PF e do STF.
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