Parlamentares compararam o ataque a tiros contra o ex-presidente Donald Trump ao atentado sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Trump fazia um comício neste sábado (13) na Pensilvânia, no Estados Unidos, quando foi atingido por tiros. Ele passa bem e o FBI investiga o caso. O atirador morreu.
Já Bolsonaro foi esfaqueado durante campanha eleitoral em 2018.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) aproximou os dois episódios ao usar a expressão “fakeada” e afirmar que Bolsonaro foi aos Estados Unidos após terminar o mandato para “fazer escola”.
Nas redes sociais, Janones também se referiu a Bolsonaro como “miliciano”.
Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho de Bolsonaro, levantou a questão sobre as motivações por trás dos dois ataques.
“Tentaram matar Trump, tentaram matar Bolsonaro, mas a (extrema) direita é que é a acusada de ser violenta. Você pode não gostar de Trump ou de Bolsonaro, mas se pergunte: por que quiseram matá-los?”, ecreveu.
Além disso, ele compartilhou um vídeo em que se ouvem tiros durante um comício de Trump.
No vídeo, Trump leva as mãos ao rosto e se abaixa. Em seguida, Flávio associou o episódio a adversários que “sempre tentam resolver as coisas na bala ou na faca” e perguntou: “Alguma semelhança?”.
Além dele, outros aliados de Bolsonaro no Congresso Nacional, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), relacionaram o ataque a Trump ao episódio ocorrido no Brasil.
Cleitinho escreveu: “Já vi esse filme antes.” Nikolas, na mesma rede social, completou: “A história se repete.”
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