A Polícia Federal (PF) reanalisará a lista dos monitorados pela “Abin paralela”. O grupo é suspeito de espionar ilegalmente opositores do governo de Jair Bolsonaro (PL).
As gravações ocorreram através do software FirstMile, que permitia acessar a localização de qualquer celular.
Os agentes investigadores não conseguiram acessar o celular de alguns nomes da lista de monitoramento, o que motivou a espionagem. Somente alguns nomes foram divulgados e a lista completa é mantida em sigilo pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Operação da PF
Nesta segunda-feira (15), o ministro do STF, Alexandre de Moraes retirou o sigilo da 4ª fase da operação Última Milha da PF. Com a queda do sigilo, Moraes teve acesso a gravações feitas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Uma delas é referente a uma reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, duas advogadas do senador Flávio Bolsonaro e o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
Além disso, a operação deflagrada resultou nas prisões de suspeitos de integrarem o chamado “gabinete do ódio” do grupo de espionagem paralelo. Adicionalmente, após as prisões, políticos e autoridades procuraram a PF.
Conforme os depoimentos, a polícia constatou que ambos foram alvos de “fake news” no período dos monitoramentos. Portanto, os investigadores farão novas conexões entre os monitorados e a motivação da espionagem.
Lista de monitorados
Entre os nomes monitorados pela Abin, está Alexandre de Moraes e Dias Toffoli ministros do STF. Ademais, a operação também monitorou:
- Mônica Bergamo (jornalista);
- Vera Magalhães (jornalista;
- Pedro Cesar Batista (jornalista);
- Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados;
- Rodrigo Maia (PSDB-RJ), deputado federal;
Com informações do poder 360.
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