O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que uma forma de obter recursos para combater a fome é cobrar tributos proporcionalmente.
Primeiramente, Haddad explicou que os indivíduos extremamente ricos usam diversas estratégias para evitar pagar impostos.
Além disso , ele disse que os sistemas tributários acabam cobrando proporcionalmente menos dos mais ricos (regressivos), em vez de cobrar mais (progressivos).
Segundo Haddad, o que, por sua vez, beneficia os mais ricos em relação aos mais pobres.
“Ao redor do mundo, os super-ricos usam uma série de artifícios para evadir os sistemas tributários. Isso faz com que, no topo da pirâmide, os sistemas sejam regressivos, e não progressivos”, disse Haddad.
Ele afirmou ainda que falta vontade política para resolver o problema da fome:
“A comunidade internacional tem todas as condições para garantir a cada ser humano nesse planeta uma existência digna. O que falta é vontade política.”
Fernando Haddad fez essas declarações nesta quarta-feira (24) durante uma reunião para estabelecer uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no G20.
Mapa da fome
O Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira (24), apontou que a insegurança alimentar severa no Brasil caiu 85% em 2023.
Em decorrência dessa melhora, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país em 2023.
Além disso, a taxa percentual caiu de 8% para 1,2% da população.
No mundo, 735 milhões de pessoas passam fome, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Hoje, além de Haddad, participam da reunião da Aliança Global no Rio de Janeiro, o presidente Lula e outras autoridades. Entre elas, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
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