O presidente da Venezuela, e candidato a reeleição, Nicolás Maduro afirmou que o sistema de votação usado no Brasil “não é auditado”. A declaração ocorreu em um comício para apoiadores.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu as críticas de maduro em uma nota divulgada, nesta quarta-feira (24), no site da Corte. Segundo o TSE, o boletim emitido pelas urnas eletrônicas no Brasil “é totalmente auditável”.
Dessa forma, a resposta da Corte é composta de cinco textos que explicam detalhadamente tudo o que envolve o funcionamento da urna nas eleições.
Críticas
Durante seu discurso, Maduro exaltou o sistema eleitoral da Venezuela, que segundo ele, é o melhor do mundo. Ele completou dizendo que o país sulamericano realiza auditorias em tempo real de 54% das urnas.
Quanto ao Brasil, o presidente afirmou que nenhum boletim de urna é auditável no país e que o sistema eleitoral da Venezuela é superior ao do Brasil.
TSE
No documento, o TSE explica que durante o período de eleições “há um time de pessoas trabalhando com excelência e responsabilidade, o que garante transparência, eficiência e segurança ao processo eleitoral”.
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Além disso, a Corte explica que a auditoria ocorre durante todo o período eleitoral por meio de processos de análise do código-fonte e lacração das urnas.
“A auditoria e fiscalização dos sistemas eleitorais ocorrem antes, durante e após eleição”, disse a corte em um dos textos.
Polêmicas
Ademais, o presidente venezuelano vem acumulando algumas polêmicas em seus comícios e uma delas é uma fala de Maduro sobre o resultado das eleições. Dessa forma, ele afirmou que o país estaria sujeito a um banho de sangue caso Maduro não fosse reeleito.
Além disso, a declaração de Maduro causou indignação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que disse ter ficado assustado com as palavras do venezuelano. Segundo Lula, Maduro deve saber respeitar o resultado democrático das eleições.
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