O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira (30) que a situação na Venezuela “está complicada”.
“Está complicado. Mas não vou falar nada agora porque ainda estamos…Temos que esperar a apuração final e tão logo a gente se manifesta”, disse o ministro.
A autoridade eleitoral venezuelana proclamou oficialmente a vitória de Nicolás Maduro vencedor das eleições deste domingo (28). No entanto, a oposição não reconheceu o resultado.
Vários países, incluindo o Brasil, questionam a falta de transparência do processo. Maduro está no poder desde 2013.
O governo brasileiro se manifestou horas após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciar a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições do país. Em nota, afirmou que o pleito ocorreu ontem com “caráter pacífico” no território, mas que “acompanha com atenção” a apuração dos votos.
A postura condiz com a de outras lideranças internacionais. Todas exigiram transparência e não reconheceram imediatamente a reeleição do chavista.
Militares
Também nesta terça-feira, o chefe das Forças Armadas Nacional Bolivariana, Vladímir Padrino López, reafirmou, “absoluta lealdade e apoio incondicional” ao presidente Nicolás Maduro.
Para Lopez, os protestos registrados nos últimos dois dias no país são atos de terrorismo e sabotagem promovidos por estrutura internacional para desacreditar o processo eleitoral.
“São expressões de ódio e irracionalidade que formam parte de um plano preconcebido por grupos políticos que sabiam que seriam derrotados. Além disso, comportam uma tentativa de golpe de Estado midiático, suportado pelas redes socais e apoiado pelo imperialismo norte-americano e seus aliados externos e internos”, afirmou o militar.
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