Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 estados. Houve uma diminuição em cinco, e no Distrito Federal (DF), além de estabilidade em quatro durante os dias 21 e 27 de julho.
Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.
Variação dos preços do Etanol nos estados
Nos postos pesquisados pela Agência em todo o país, o preço médio do etanol aumentou 0,74% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,08 para R$ 4,11 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,03%, de R$3,87 para R$3,91.
A Bahia liderou com a maior alta percentual na semana, com o preço do litro saltando 7,82%, de R$ 4,35 para R$ 4,69.
Este aumento expressivo reflete a variabilidade regional dos preços do etanol, que podem ser influenciados por diversos fatores, incluindo logística, oferta e demanda local.
O menor preço registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$3,09 por litro, encontrado em São Paulo. Por outro lado, o preço mais alto foi observado em Santa Catarina, onde o litro chegou a R$6,06.
O menor preço médio estadual foi de R$3,69 em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Rio Grande do Norte, alcançando R$5,49 por litro.
Estes valores extremos ilustram a disparidade de preços ao longo do país, que pode ser atribuída às condições específicas de cada região.
Implicação para os consumidores
A variação nos preços do etanol tem implicações diretas para os consumidores, especialmente em estados onde o combustível é uma alternativa popular à gasolina.
O aumento de preços pode impactar o custo de vida e influenciar as decisões de consumo de combustível. Além disso, as flutuações de preço podem refletir a dinâmica de mercado e as políticas de produção e distribuição de etanol no Brasil.
Competitividade
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 67,05% ante a gasolina no período, portanto, favorável em comparação com o derivado do petróleo.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,28%), Goiás (68,74%), Mato Grosso (61,81%), Mato Grosso do Sul (65,53%), Minas Gerais (68,93%) e São Paulo (66,84%), além do Distrito Federal (67,28%).
No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
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