A Polícia Federal ouviu, nesta quinta-feira (8), o depoimento do ex-corregedor da Receita Federal, José Pereira Barros Neto. De acordo com a PF, o depoimento foi “esclarecedor”.

O ex-corregedor prestou depoimento como testemunha do caso da “Abin paralela”. Segundo as investigações, Barros Neto é um dos autores do relatório que originou a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

As investigações contra o senador não avançaram e Barros Neto encerrou as mesmas sem explicações convincentes. Durante o depoimento, a PF questionou o ex-corregedor da Receita Federal se sofreu pressão política.

Abin Paralela

Flávio Bolsonaro estava sendo investigado com acusações de comandar esquemas de rachadinha durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Após busca e apreensão, os investigadores da PF encontraram uma gravação no computador do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), André Ramagem.

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Dessa forma, a gravação era referente a uma reunião secreta entre Bolsonaro, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Eleno e as advogadas do filho.

Além disso, a PF conseguiu identificar um trecho em que Bolsonaro sugere às advogadas que procurassem a Receita Federal para obterem dados que ajudassem na anulação das acusações contra Flávio.

Diante disso, os investigadores convocaram Barros Neto pela segunda vez, em vista de que na primeira tentativa a PF esperava ouvi-lo por videoconferência. Porém, a pedido da defesa de Barros Neto o depoimento ocorreu presencialmente nesta quinta-feira.

Com informações da CNN.

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