De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Amazônia, Pantanal e Cerrado são os que mais sofrem com as queimadas.

O Instituto aponta que o aumento das queimadas no Brasil, especialmente nesses três biomas, está ligado a vários fatores.

Alguns deles são o avanço do desmatamento e a expansão das áreas de pastagem e atividades econômicas relacionadas à agropecuária.

Consequentemente, à medida que novas áreas são desmatadas para a criação de pastos para a agropecuária, o risco de queimadas aumenta.

Além disso, o tempo seco e quente, especialmente entre agosto e setembro, também contribui para a propagação das queimadas em diversas regiões do país.

O Cerrado do Distrito Federal (DF) tem enfrentado um aumento significativo nas queimadas. Já no Pantanal de Mato Grosso, os incêndios superam o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas.

Danos

As queimadas causam danos diretos e indiretos ao meio ambiente e à saúde. Como consequência, quando uma floresta pega fogo, ela destrói a vida selvagem e os recursos naturais da área.

Além disso, as queimadas liberam gases poluentes e fumaça que prejudicam a saúde, causando doenças respiratórias como bronquite e rinite. Adicionalmente, a fumaça pode se espalhar por grandes distâncias, afetando a saúde de muitas pessoas.

Isso aconteceu nesta semana, quando a fumaça da Amazônia e do Pantanal atigiram outros estados.

Além do impacto direto na saúde, esses gases também afetam o meio ambiente. Eles contribuem para o aquecimento global e o efeito estufa. Como resultado, o planeta aquece, o ciclo da água se desequilibra e ocorre o aumento do nível dos oceanos

Controle

Primeiramente, o Inpe e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) são responsáveis pelo monitoramento e controle das queimadas no país.

O MMA, por sua vez, tem a principal função de elaborar planos de ação para combater os focos de incêndio e financiar equipamentos e aviões para o controle.

Nesta semana, a pasta anunciou a criação de frentes de atuação para combater os incêndios florestais, em parceria com os governos estaduais da Amazônia Legal.

Além disso, para prevenir queimadas, o Inpe utiliza satélites que monitoram grandes áreas e emitem alertas em tempo real quando detectam temperaturas muito elevadas.

No combate a incêndios, duas práticas são comuns: o uso de brigadistas, que são profissionais treinados com equipamentos de segurança e controle de incêndios, e o uso de aviões que despejam água nas áreas afetadas.

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