O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), se emocionou durante o 12º dia de audiência sobre o caso no Supremo Tribunal Federal (STF), realizado na terça-feira (27).
Durante a sessão, que ocorreu por videoconferência, Brazão viu seus familiares e não conseguiu conter as lágrimas. Alguns parentes de Brazão participaram da audiência e puderam ligar suas câmeras.
Ao reconhecer os rostos familiares, o deputado começou a acenar e enviar beijos. Um dos membros da família exibiu uma folha com a mensagem: “Deus está conosco”.
O ex-policial Ronnie Lessa, confesso assassino de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, apontou Brazão como um dos mandantes do crime em sua delação.
Na terça-feira (27), o STF ouviu o depoimento de Lessa, que pela primeira vez comentou sobre o caso desde a delação. Lessa declarou que se deixou levar pela ganância ao aceitar a proposta de matar a vereadora em troca de terrenos em áreas irregulares no Rio de Janeiro.
Chiquinho Brazão está preso desde 24 de março, após uma operação da Polícia Federal (PF) autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
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