O Senado Federal deve ouvir em breve a ministra Marina Silva sobre a situação dos incêndios e queimadas no Brasil.

Nesta quarta-feira (28), a Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou o convite para que a ministra compareça ao parlamento.

A senadora Leila Barros (PDT-DF), presidente do colegiado, apresentou um dos requerimentos para o convite.

Ela ressaltou que os incêndios e queimadas têm devastado amplas áreas de florestas e biomas como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, além de regiões agrícolas.

Além disso, Leila destacou os graves danos ambientais, como a perda de biodiversidade e a emissão de gases de efeito estufa.

Ela também apontou o impacto negativo na segurança das populações locais e o aumento de doenças respiratórias devido à fumaça, o que sobrecarrega os sistemas de saúde.

Diante dessa situação, a senadora enfatizou a necessidade de o Senado entender claramente o impacto do problema e as medidas adotadas para reduzir seus efeitos.

Nesta terça-feira (27), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressou solidariedade aos municípios e estados atingidos pelos recentes incêndios florestais.

Queimadas e incêndios no Brasil

O Brasil registrou mais de 109 mil focos de incêndio em 2024, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Esse número já é um dos maiores da história, representando um aumento de 78% em relação a 2023.

Consequentemente, a fumaça cobriu cidades nos últimos dias, originadas de queimadas. Em Brasília, por dois dias seguidos, o céu ficou cinza.

Adicionalmente, um fluxo de ventos transportou fuligem de incêndios florestais em regiões distantes, como a Amazônia e o Pantanal. São Paulo, que está em alerta, também agravou a situação.

Além disso, o clima seco favoreceu a situação ao dificultar a dissipação da fumaça e aumentar o risco de novos incêndios em diversas partes do país.

Ademais, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal estão investigando a gravidade dos incêndios no país.

De acordo com o Climatempo, as cidades do centro-norte devem sofrer ainda com novos focos de incêndio; e a falta de chuva pode permitir que a fumaça retorne.

Combate ao fogo

O ministro do STF, Flávio Dino, ordenou nesta terça-feira (27) que o governo federal intensifique o combate às queimadas e estabeleceu um prazo de 15 dias para apresentar ações.

Por outro lado, na Câmara, deputados se uniram para exigir medidas contra as queimadas e solicitaram uma investigação sobre suas causas. Eles também destacaram a urgência de reforçar o sistema de saúde para tratar doenças respiratórias causadas pela fumaça.

Enquanto isso, o Governo Federal autorizou a contratação de brigadas temporárias em 20 estados para enfrentar os incêndios florestais.

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