Nesta quarta-feira (28), o governador do Amazonas, Wilson Lima, assinou novos decretos para ampliar a situação de emergência em todo o estado. Ele informou que 62 municípios do estado estão nessa situação pelas queimadas e estiagem.

Ele também assinou um decreto para declarar situação de emergência em saúde pública em razão do período de vazante dos rios.

No início da semana, a Defesa Civil estadual informou que 20 cidades em situação de emergência, afetaram quase 290 mil pessoas e 77 mil famílias em todas as calhas de rios do estado. Esses números devem aumentar após a publicação dos decretos.

Diante desse cenário, incêndios florestais estão espalhando fumaça por todo o estado. Ontem, Manaus amanheceu coberta por poluição pelo segundo dia seguido.

O Amazonas registrou 12.329 focos de calor, refletindo a seca extrema que prejudica o abastecimento e a logística, com rios em níveis críticos.

Além disso, Wilson Lima destacou um aumento nas doenças diarreicas.

O governador afirmou que houve um aumento nas doenças diarreicas em algumas comunidades e municípios devido ao consumo de água não potável.

Ademais, para ele, garantir o abastecimento de água potável e alimentos é o maior desafio.

Por fim, ele também mencionou problemas relacionados à hidratação e outras doenças típicas deste período de estiagem, especialmente ligadas à água.

“Foi identificado um aumento de doenças diarreicas em algumas comunidades e municípios, devido ao consumo de água não potável. Além disso, há questões relacionadas à hidratação e outras doenças típicas deste período de estiagem, especialmente ligadas à água”, disse.

O estado aguarda uma resposta do Governo Federal para aliviar os efeitos da estiagem e das queimadas, após a implementação das novas medidas.

Há uma expectativa de que ocorra uma reunião hoje, em Brasília, com os governadores do Norte e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Medidas estaduais

Nesta quarta-feira (28), Wilson Lima anunciou medidas para mitigar os impactos ambientais e sociais causados pelas queimadas e seca extrema.

O governo, por exemplo, está enviando mais de 700 toneladas de alimentos e itens essenciais para higiene e saúde às regiões mais afetadas pela seca.

Além disso, para combater as queimadas, o estado contratou 85 novos brigadistas, que serão enviados para municípios do sul do Amazonas, como Apuí, Lábrea, Humaitá, Novo Aripuanã e Boca do Acre, que são as áreas mais atingidas pelos incêndios.

Além dessas ações, o governador também reforçou a proibição do uso de fogo nessas regiões para controlar a propagação das chamas.

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