Setembro marca a transição das estações no Brasil, encerrando o Inverno e iniciando a Primavera. Com isso, alterações no clima estão previstas. É o que diz a previsão do tempo.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê Inmet prevê chuvas acima da média, seca severa, calor intenso, baixa umidade e risco de queimadas.

Em setembro, as chuvas serão acima da média na faixa norte da região Norte, no sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

Além disso, deve chover bastante em grande parte da Região Sul.

Por outro lado, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, sul da região Norte, interior do Nordeste e oeste do Paraná, as chuvas devem ficar próximas ou abaixo da média.

Segundo o Inmet, essa redução das chuvas em grande parte do país, comum nesta época do ano, ocorre por causa da persistência de massas de ar seco.

O Distrito Federal está vivenciando a seca mais severa em 44 anos, e especialistas do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) avisam que a situação tende a se agravar no próximo mês.

Além disso, a previsão de pouca chuva em várias regiões do Brasil aponta para uma redução dos níveis de umidade no solo, especialmente no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Apesar disso, essas condições secas podem ser benéficas. No Centro-Oeste e Sudeste, por exemplo, o cenário pode favorecer a maturação e colheita do algodão, assim como das lavouras de milho e trigo.

No entanto, a falta de chuvas também traz desafios. As lavouras de trigo em fase de enchimento de grãos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná podem ser prejudicadas.

Já na região Sul, mesmo com chuvas próximas da média, as condições são promissoras para o manejo e desenvolvimento dos cultivos de inverno.

Altas temperaturas e queimadas

O Climatempo prevê grandes variações de temperatura, com amplas amplitudes térmicas, no extremo sul de Mato Grosso do Sul e nas regiões sul e leste do Sudeste.

Como resultado, há uma diminuição na umidade relativa do ar, o que favorece tanto o aumento das queimadas quanto das doenças respiratórias.

No Centro-Oeste as temperaturas devem chegar aos 40°, principalmente em Mato Grosso; e as ondas de calor devem se intensificar a partir da primeira semana de setembro.

Além disso, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, MInas gerais e São Paulo também devem se aproximar dos 40°.

Como consequência, a umidade do arpode atingir valores abaixo de 12% nessas localidades.

No Brasil Central, a probabilidade de queimadas é alta e a fumaça que cobriu DF e outros estados pode voltar e se agravar.

O Climatempo explicou que a situação pode ficar mais crítica na parte centro-norte do Brasil, onde a tendência de tempo muito seco agrava as queimadas já existentes.

“Antes da frente fria, o ciclone atraiu a fumaça da Amazônia, do Pantanal e até do interior de São Paulo. Depois que o sistema passou, os ventos mudaram um pouco de direção, soprando de Sul para Norte”, afirmou o metereologista do instituto, Fábio Luengo.

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