Médicos do Distrito Federal (DF) entraram em greve e descumpriram uma decisão judicial nesta terça-feira (3).
O desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Fernando Habibe, proibiu o movimento paredista na última terça-feira (27).
Na sexta (30), o magistrado aumentou a multa diária em caso de descumprimento da determinação de R$ 50 mil para R$ 200 mil, pois os profissionais haviam ignorado a decisão, segundo informações do Metrópoles.
Assim, os profissionais da saúde decidiram fazer uma manifestação em frente ao edifício PO700, que é sede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
Médicos do DF cobram melhorias
Entre as cobranças dos médicos estão as melhorias salariais, novos concursos para ocupação de cargos vagos e também a escolha de mudança de local de trabalho a partir da classificação no concurso.
Na ação judicial contra a greve, o Governo do DF alegou que a manutenção de 100% do corpo médio é necessária para a “apropriada prestação de serviço público à população”.
Sobre os sálarios, o Executivo local afirmou que um reajuste afetaria o delicado “equilíbrio financeiro das contas públicas” do estado e afirmou que a remuneração em geral da categoria supera os R$ 20 mil, valor acima da média em comparação com outras profissões do DF.
Governo também afirmou que todos os deedores distritais receberam, já em julho deste ano, a segunda parcela do aumento de 18%.
Segundo o Metrópoles, o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal afirmou que a greve permanecerá até que haja uma negociação e “proposta satisfatória”.
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