Nesta quarta-feira (4), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alertou sobre o risco de extinção do Pantanal.
Ela enfatizou que as mudanças climáticas, agravadas pelo aquecimento global e pelo desmatamento, estão colocando o bioma em perigo.
Durante sua participação no Senado Federal, a ministra também pediu ao Congresso a criação de um marco regulatório para enfrentar a emergência climática.
A ministra foi convidada para prestar esclarecimentos sobre as ações do governo diante da escalada de queimadas e incêndios florestais.
Marina esclareceu à Comissão do Meio Ambiente, presidida pela senadora Leila Barros (PDT-DF), que o trabalho iniciado em janeiro de 2023 evitou que a situação se tornasse “completamente incontrolável.”
Além disso, destacou que o governo federal tem trabalhado para enfrentar as queimadas e a seca histórica para mitigar os danos e reverter as “condições desfavoráveis.”
“Estamos tentando ’empatar o jogo’ em meio a essas adversidades,” afirmou.
Além da ministra, o presidente do Ibama, Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça, também esteve presente na sessão.
Incêndios na Amazônia
Marina Silva destacou que a Amazônia está se tornando mais seca e, por isso, mais vulnerável a incêndios.
Atualmente, segundo a ministra, 27% das áreas queimadas na Amazônia estão em áreas agropecuárias, 41% em vegetação não florestal, e 32% em vegetação florestal, o que antes era apenas 18%.
Além disso, cerca de 85% dos incêndios ocorrem em propriedades privadas, enquanto 15% acontecem em terras indígenas ou unidades de conservação.
Ela afirmou que as mudanças climáticas estão tornando a floresta mais suscetível a incêndios, que agora ocorrem menos por causas naturais, como raios.
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