Homem acusado de planejar ato terrorista em Brasília foi condenado a 16 anos e 6 meses de prisão pela 2ª Vara Federal Criminal de Minas Gerais.

Identificado como Lucas Passos Lima, o homem integrou em uma organização terrrorista e planejou atos de terrorismo em Brasília. Lucas foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulho em novembro do ano passado.

De acordo com as investigações da Operação Trapiche, integrantes da organização terrorista vinculada ao grupo libanês Hezbollah conseguiram recrutar brasileiros para atuarem contra a comunidade judaica no Brasil.

Lucas pesquisou locais judaicos em Brasília, coletou informações sobre líderes religiosos e fez treinamento de tiros com armas de fogo, segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

Além de Lucas, mais três brasileiros foram recrutados por um sírio com naturalização brasileira, que desde 2026 integraria e teria exercido papel crucial na promoção e financiamento de uma organização terrorista vinculada ao grupo Hezbollah.

O sírio está foragido e é procurado pela Interpol, polícia internacional.

Homem é acusado por planejar atos contra judeus em Brasília

De acordo com as investigações, Lucas fez duas viagens ao Líbano, financiadas pelo sírio Abdulmajid com objetivo de receber treinamento.

A partir desse ponto, o brasileiro começou a realizar uma série de atos preparatórios de terrorismo contra alvos judaicos. Ele até tentou recrutar um piloto para essas “missões”, segundo as autoridades federais.

A defesa de Lucas informou que a acusação feita pelo MPF era “genérica”. No entanto, a 2ª Vara Federal Criminal de Minas Gerais concordou com o MPF, afirmando que as provas apresentadas não deixaram dúvidas sobre a participação do réu na organização terrorista.

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