Nesta segunda-feira (9), a ministra Esther Dweck deve realizar a primeira reunião à frente do Ministério dos Direitos Humanos.
Ela assumiu interinamente o comando da Pasta após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitir o ex-ministro Silvio Almeida na última sexta-feira (6).
Lula tomou essa decisão devido às acusações de assédio sexual contra várias mulheres, incluindo a ministra Anielle Franco, divulgadas pela Organização Me Too Brasil.
Como resultado, o presidente nomeou Esther para o cargo. Agora, ela acumulará temporariamente a função de ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos até que o governo defina um novo nome para o Ministério.
A ministra nomeou Cilair Rodrigues de Abreu como novo secretário-executivo, substituindo Rita Cristina Oliveira, que deixou o cargo na sexta-feira (6).
Cilair, servidor de carreira e negro, já trabalha com Esther no Ministério da Gestão e Inovação.
Por fim, ainda na noite de sexta-feira (6), o ex-ministro divulgou uma nota informando que solicitou sua demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Quem é Esther Dweck?
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos é professora associada ao Instituto de Economia da UFRJ e doutora em Economia pela mesma universidade.
Além disso, já trabalhou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde foi chefe de assessoria econômica e secretária de orçamento federal.
O que aconteceu?
Na última quinta-feira (5), a organização Me Too Brasil denunciou o ministro Silvio Almeida por assédio sexual.
Em resposta, Silvio Almeida negou as acusações e solicitou investigações pela CGU, pelo Ministério da Justiça e pela PGR.
Além disso, ele repudiou “com absoluta veemência” o que chamou de “mentiras” e destacou: “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade”.
Após a repercussão do caso, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou aos ministros no Planalto que sofreu assédio sexual de Almeida.
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