A agenda do presidente Lula para terça-feira (10) prevê uma visita ao Amazonas para tratar da seca na região.
Segundo o Planalto, o presidente deve visitar a região amazônica de Tefé (AM) e, em seguida, se reunir em Manaus com prefeitos da região.
Ainda, de acordo com o Planalto, Lula fará um anúncio de crédito extraordinário e medidas de combate a estiagem.
Na semana passada, o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais do Governo Federal, já havia anunciado que Lula iria ao estado.
Neste domingo (8), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) informou que a previsão indica que as áreas mais impactadas pela seca não registrarão volumes significativos de chuva neste ano.
Além disso, a seca pode se prolongar nessa região pelos próximos três meses, baixando ainda mais a umidade. A chuva deve demorar pra chegar, prolongando a seca pelos próximos três meses, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Adicionalmente, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que, para os próximos dias, somente Acre, Alagoas, Espírito Santo, Roraima, Sergipe e Amapá não estarão em alerta de baixa umidade.
Por outro lado, os outros 20 estados e o Distrito Federal enfrentarão um “perigo potencial” de baixa umidade do ar, variando entre 30% e 20%.
Seca no Amazonas
O boletim do Cemaden prevê que secas extrema e severa afetarão 50 municípios amazonenses este mês.
No mês passado, 40 municípios enfrentaram essa condição, sendo quatro com seca extrema, 36 com seca severa e 22 com seca moderada.
Para setembro, a previsão é de oito municípios com seca extrema, 42 com seca severa e 12 com seca moderada.
Todos os 62 municípios do Amazonas estão em situação de emergência devido à seca de 2024, segundo o Boletim Estiagem do Governo do Estado.
Além disso, mais de 77 mil famílias foram afetadas, e muitos municípios também sofrem com a fumaça das queimadas, que frequentemente prejudica a qualidade do ar.
Devido ao baixo índice de chuvas, especialistas esperam que a seca deste ano seja ainda pior que a histórica de 2023.
Desde o início da vazante, o rio Negro diminuiu de 26,85 metros para 20,53 metros. Em comparação, no ano passado, a medição indicava 24,05 metros.
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