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Seca no Amazonas: Lula investirá R$ 500 milhões para manter navegabilidade

Lula visita o Amazonas para anunciar medidas de combate à seca que afeta a região.

Lula visita o Amazonas para anunciar medidas de combate à seca que afeta a região. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Nesta terça-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará de uma cerimônia para anunciar novas medidas contra a seca no Amazonas.

O evento ocorrerá na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e contará com a presença de prefeitos da região.

Segundo o Planalto, o presidente revelará os editais para quatro grandes obras de dragagem nos rios Amazonas e Solimões.

Além disso, o governo investirá R$ 500 milhões ao longo de cinco anos para garantir a navegabilidade dos rios e auxiliar no transporte de insumos. O objetivo é minimizar os impactos da seca severa que afeta a região.

Em nota, o Planalto explicou que essas obras fazem parte dos esforços federais para enfrentar a pior seca na Amazônia em 45 anos. Portanto, os trabalhos incluirão a dragagem e a instalação de sinalização náutica em quatro trechos principais:

Assim, a dragagem se concentrará em pontos críticos onde o sedimento se acumulou, e não em todo o leito do rio. O sedimento removido será colocado fora do canal de navegação, seguindo as regras ambientais.

Por fim, o Planalto afirmou que a instalação da sinalização náutica ajudará a garantir a segurança dos navegantes, orientando-os sobre o caminho a seguir e os perigos a evitar.

Ribeirinhos

A seca no Norte do Brasil, especialmente no Amazonas, prejudica milhares de pessoas, principalmente os ribeirinhos.

Como resultado, os rios estão baixando a níveis recordes, com uma redução de até quatro metros em comparação com o ano passado, segundo dados do Cemaden.

Dessa forma, a situação dificulta a navegação, impede o transporte de insumos e ameaça a sobrevivência de animais, além da falta de água e comida.

Além disso, à medida que a dificuldade na navegação e a água suja forçam a população rural a depender de suprimentos externos de água potável, a estiagem também causa desabastecimento de produtos agrícolas. Isso eleva os preços no mercado devido à quebra de safras e à perda de alimentos.

Seca no Norte prejudica comunidades ribeirinhas. Foto: Rafa Neddemeter/Agência Brasil

Agenda completa de Lula no Amazonas

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