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Caso Silvio Almeida: últimas notícias sobre o ex-ministro acusado de assédio, confira

O Ministro dos Direitos Humanos critica o PL do aborto.

Últimas notícias sobre o ex-ministro Silvio Almeida. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-ministro Silvio Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após acusações de assédio contra mulheres, entre elas, estaria supostamente a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco. A demissão aconteceu no dia 6 de setembro e, até o momento, o caso continua sendo investigado pelas autoridades.

Almeida liderava o Ministério dos Direitos Humanos, mas foi acusado de assédio sexual pela organização Me Too Brasil. Em nota, ainda no cargo de ministro, Silvio negou veemente as acusações.

Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.“, escreveu Silvio Almeida em nota.

Últimas notícias sobre o caso Silvio Almeida

Confira as últimas notícias sobre o caso do ex-ministro Silvio Almeida:

O ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos, Leonardo Pinho, firmou que sofreu assédio moral por parte de Silvio Almeida em diversas reuniões, nesta quinta-feira (12).

Segundo a coluna do Metrópoles, o antigo funcionário afirmou que o ex-ministro já bateu na mesa e gritou com ele. Um dos espisódios teria acontecido em novembro do ano passado, antes mesmo de Leonardo Pinho pedir a demissão no final do ano.

“(…) Ele me chamou ao gabinete dele e me pediu para gravar reuniões com a minha equipe, que tinha se recusado a assinar documentos fora do fluxo do ministério. Também pediu para eu gravar integrantes do Ciamp [Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua], que haviam criticado o plano do ministério por falta de transparência. Eu falei ‘não’. Foi a mesma cena: ele se levantou da mesa, xingou e deu socos na mesa. Me disse que os meus dias estavam contados”, afirmou o ex-diretor do ministério.

Isso se refere a uma tese, recentemente votada, que prevê que ministros, deputados e senadores devem responder ao Supremo Tribunal Federal (STF) quando supostos crimes cometidos sejam praticados no cargo ou em razão dele.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, agora liderado por Macaé Evaristo, reabriu uma investigação sobre assédio moral envolvendo o secretário da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira da Silva, após uma denúncia anônima apontar 14 condutas irregulares supostamente cometidas por ele.

Essa é a segunda denúncia contra Silva por esse tipo de comportamento. A primeira, enviada à ouvidoria da pasta em janeiro deste ano, foi encaminhada à corregedoria, mas acabou sendo arquivada por falta de evidências.

As novas alegações chegaram na última segunda-feira (9), logo após a saída do ex-ministro Silvio Almeida, que foi acusado de assédio sexual e moral, sendo uma das vítimas a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial). Almeida nega as acusações.

Vale destacar que o caso de assédio moral relacionado ao secretário da Criança e do Adolescente aconteceu durante a gestão de Almeida.

Apesar de não ter o depoimento à Polícia Federal marcado, o ex-ministro já escolheu membros para liderar a sua defesa e representá-lo na justiça.

O criminalista Nélio Machado, além da advogada Juliana Faleiros e Fabiano Macho da Rosa estão na equipe de defesa.

Além deles, há também o criminalista Thiago Turbay que advoga para Almeida e está no caso desde a divulgação das denúncias.

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