Nesta sexta-feira (13), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou durante agenda oficial, que os pedidos dos médicos são absurdos e que o governo não tem condição de atendê-los.
Segundo Ibaneis, o governo não tem orçamento para corresponder às expectativas da categoria, que ultrapassam R$ 600 milhões em gastos aos cofres públicos.
Na tarde de quinta (12), os médicos debateram sobre a situação da saúde pública e o déficit de profissionais no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Durante encontro, a categoria, representada pelo Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico-DF), levantou pautas de reajuste salarial, nomeação de candidatos aprovados em concurso e reestruturação da carreira.
Em greve há onze dias, médicos da rede pública do Distrito Federal reivindicam recomposição do quadro de médicos. Ainda não há previsão para o fim da paralisação.
Proibição da greve
Os médicos do DF estão em greve após descumprirem decisão judicial. Na ação judicial protocolada contra a greve desses profissionais, o Governo do Distrito Federal (GDF) alegou que a manutenção de 100% do corpo médico “é essencial para a apropriada prestação de serviço público à população”.
Depois da decisão ser ignorada pela categoria, o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Fernando Habibe, aumentou a multa diária em caso de descumprimento da determinação, de R$ 50 mil para R$ 200 mil.
Outro lado
Em comunicado divulgado nas redes sociais, o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal informa que não há paralisação de serviços médicos nos Prontos-Socorros, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), UTIs (unidades de terapia intensiva), enfermarias e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
“A recomposição do quadro de médicos das unidades públicas de saúde, para uma assistência digna aos usuários do SUS do DF, é uma das principais reivindicações do movimento grevista dos médicos”, ressaltou o Sindicato em nota.
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