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‘A gente sempre vai seguir’, diz Anielle Franco após assédio de Silvio Almeida

'A gente sempre vai seguir', diz Anielle Franco após assédio de Silvio Almeida

'A gente sempre vai seguir', diz Anielle Franco após assédio de Silvio Almeida. Foto- Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Na primeira fala pública após escândalo de assédio envolvendo Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, Anielle Franco, falou sobre as violências sofridas pelas mulheres e defendeu uma maior representatividade feminina em espaços de poder.

A ministra da Igualdade Racial discursou no seminário do Ministério da Justiça e Segurança Pública que tinha como tema “Mulheres na Liderança por um Brasil mais seguro”, no Palácio da Justiça.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, também estava presente no evento desta terça (17). Sem citar Silvio Almeida, a ministra disse que mulheres não estão sozinhas e que, “apesar de tudo, a gente sempre vai seguir”.

“De cada violência que diariamente tenta nos afetar e nos impedir, eu quero olhar aqui para esse auditório e lembrar que muitas das vezes, mesmo nas dificuldades, nós não estamos sozinhas e acho que nunca estaremos sozinhas. Se a gente passa o microfone para cada uma de vocês, certamente a gente teria muitas histórias em comum”, comentou Anielle.

Caso Silvio Almeida

O ex-ministro Silvio Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após acusações de assédio contra mulheres, entre elas, estaria supostamente a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco.

A demissão aconteceu no dia 6 de setembro e, até o momento, o caso continua sendo investigado pelas autoridades.

Almeida liderava o Ministério dos Direitos Humanos, mas foi acusado de assédio sexual pela organização Me Too Brasil. Em nota, ainda no cargo de ministro, Silvio negou veemente as acusações.

A ministra de Igualdade Racial Anielle Franco é uma das vítimas que sofreu constrangimentos e importunações, além de investidas de conotação sexual.

O caso está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Há dúvidas entre ministros do STF sobre a competência da Corte para supervisionar a investigação.

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