Até 2026, a capital federal deve ter mil quilômetros de ciclovias modernas a acessíveis. É o que prevê o programa Vai de Bike, lançado nesta sexta (20) pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Com a marca o DF pode se tornar a unidade da Federação detentora da maior malha cicloviária do país.

Serão investidos quase R$ 123 milhões na construção de 325 km de novos trechos e na manutenção das vias que necessitam de reforma.

O anúncio do projeto foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a entrega do novo Pistão Sul, em agenda pública.

“Hoje, lançamos um programa que é muito importante para a cidade, um programa de mobilidade integrada das ciclovias. Esse projeto, certamente, até o final do governo, vai garantir mais de mil quilômetros de ciclovias integradas aqui no DF, beneficiando quem utiliza a bicicleta como esporte, mas com a esperança de, no futuro, a gente ter esse modal do ciclismo como forma de transporte para a população”, comentou o governador.

Outra novidade é a criação de um sistema de compartilhamento de bicicletas elétricas, com a disponibilização de 300 bikes distribuídas em pontos estratégicos. O objetivo é facilitar a locomoção de quem deseja trocar o carro ou transporte público por uma opção mais sustentável e econômica.

Segurança

A ampliação da malha rodoviária também visa dar mais segurança para os ciclistas. O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, destaca que a ciclomobilidade tem ganhado força nos últimos anos e que o programa busca tornar Brasília uma cidade mais acessível.

“Nosso objetivo é tornar a ciclovia um instrumento de conexão entre as cidades e outros meios de transporte. Teremos a instalação de paraciclos, ampliação das bicicletas compartilhadas e instalação de pontos para bicicletas elétricas”, ressaltou Gonçalves.

O vendedor Matheus Siqueira, de 39 anos, acredita que a ampliação das ciclovias na cidade vai trazer mais segurança para praticantes do esporte, como ele.

“Já passei por diversas situações de risco. Boa parte de pedais que a gente participa, quando sai, tem carros que não respeitam e tiram fino da bicicleta. Isso é perigoso porque pode desequilibrar a atropelar alguém. E para piorar hoje ainda tem o problema do telefone, o que atrapalha a atenção dos motoristas. Então, sem ciclovia os riscos são bem maiores”, conta ele.

Para Matheus, Brasília já é uma referência nacional de infraestrutura para o ciclismo. “O que falta é investir também em ciclofaixas e na educação dos condutores, pedestres e dos próprios ciclistas. Nossa cidade é plana e por isso temos uma cultura esportiva muito grande. Cada vez mais tem mais grupos de ciclistas, por isso a gente precisa desse apoio do estado”.

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