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Chuva e calor na primavera: o que esperar

A chegada da primavera trará chuva, mas o tempo seco e quente vai persistir em grande parte do país. Foto: José Cruz/Agência Brasil Foto: José Cruz/Agência Brasil

A chegada da primavera trará chuva, mas o tempo seco e quente vai persistir em grande parte do país. Foto: José Cruz/Agência Brasil Foto: José Cruz/Agência Brasil

Neste domingo (22), começa a primavera de 2024 com previsão de temperaturas acima da média e tempo seco em grande parte do Brasil.

Segundo o Insituto Nacional de Meteorologia (Inmet), especialmente no Norte e Centro-Oeste.

Além disso, espera-se que a estação seja marcada por calor intenso e precipitações irregulares, agravando ainda mais a seca persistente desde o inverno.

Durante o inverno, o Brasil teve duas ondas de calor fora do comum, chamadas de veranicos, e uma onda de calor forte no final da estação.

Essas condições elevaram drasticamente as temperaturas e reduziram a umidade relativa do ar, favorecendo um aumento alarmante das queimadas em estados como Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal.

Como resultado, houve graves danos ambientais e problemas de saúde pública.

Calor

Agora, com a chegada da primavera, as preocupações com o calor extremo permanecem.

No Norte, a “estação do verão amazônico” deve se estender até novembro, mantendo as temperaturas elevadas.

Estados como Amazonas, Pará e Acre continuarão enfrentando dias quentes devido à combinação de maior incidência de radiação solar e baixa umidade.

No Centro-Oeste, o norte de Mato Grosso e Goiás também será impactado por massas de ar quente, elevando as temperaturas além do esperado.

Além disso, a falta de chuvas regulares, típica desta estação, agravará ainda mais o cenário de seca, que já é preocupante desde o inverno.

Chuva

A distribuição das chuvas será desigual ao longo do país. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), as chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil.

No Norte, Nordeste e na porção norte do Centro-Oeste, as precipitações devem continuar abaixo da média histórica.

Em contrapartida, o Sudeste e parte do Centro-Oeste terão chuvas mais frequentes e acima da média, graças ao retorno das frentes frias e à atuação de sistemas de instabilidade.

Espera-se que a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se forme em dezembro, trazendo chuvas intensas e persistentes para o Sudeste e Centro-Oeste.

Isso poderá aliviar as regiões afetadas pela seca prolongada. Brasília está há 152 dias sem chover e é a 2ª capital com mais dias sem chuva.

No entanto, o Rio Grande do Sul deve permanecer em alerta, pois as previsões indicam chuvas abaixo da média devido à condição mais fria do Oceano Pacífico.

A boa notícia é que o alívio para as queimadas e a poluição do ar deve começar na primeira quinzena de outubro, com o retorno das chuvas no oeste de Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Na segunda quinzena de outubro, as áreas centrais e parte da faixa norte do Brasil terão chuvas mais regulares, ajudando a limpar o ar e a mitigar os impactos negativos das queimadas.

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