Diante do cenário de urgência climáticas, o governo federal pretende criar até o fim do ano um centro de resiliência a desastres ambientais voltado ao turismo.
A ideia é dar respostas mais rápidas e coordenadas para que o setor possa se reerguer após a ocorrência de tragédias climáticas, como as enchentes no Rio Grande do Sul e os incêndios no Pantanal, Amazônia e Cerrado.
Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, o centro deve ser sediado no Paraná, por conta do apoio financeiro de Itaipu.
“Destaco o centro de resiliência que estamos implantando no sul do país, que vai permitir que nós tenhamos técnicos trabalhando e estejamos organizados para superar eventos como os que ocorreram no Rio Grande do Sul de forma mais célere, para superar eventos como os que estão acontecendo agora em relação às queimadas”, declarou o ministro durante cúpula sobre turismo do G20.
No domingo (22), a maioria dos líderes presentes na Cúpula do Futuro da ONU, assinou um documento com 56 ações para o futuro do planeta. De acordo com a ONU, o documento foi aprovado por consenso, com exceção de sete países, incluindo a Rússia.
Entre as principais medidas, o pacto inclui a implementação da Agenda 2030 para alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável.
Na ocasião, a secretária-executiva do ministério, Ana Carla Machado Lopes, afirmou que o centro deve se concentrar na mitigação de danos causados por emergências climáticas.
“Tem muitos desafios que vão não só da aplicação da sustentabilidade, mas também no combate, na prevenção, não só de covid…agora é de queimadas, agora é de enchentes, e da mitigação desses danos. As cidades são atingidas fortemente, então a gente tem que ter formas eficazes e efetivas de mitigar esses danos quando acontecem”, comentou.
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