A acusação no caso do crime da 113 sul pediu a prisão de Adriana Villela, condenada pelo assassinato que chocou Brasília.
Os advogados solicitaram à Justiça do Distrito Federal a prisão de Adriana Villela, condenada em 2009 pela morte do pai, ex-ministro do TSE, José Guilherme Villela.
Além dele, a mãe, Maria Villela, e uma funcionária da família também foram assassinas
Nesse contexto, os advogados que representam Francisca fundamentaram o pedido em uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite a execução imediata da pena após a notificação no júri popular.
Embora ainda haja recursos pendentes no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no STF, eles argumentaram que a pena pode ser cumprida.
Portanto, afirmaram: “Não há impedimentos para iniciar o cumprimento da pena, pois o crime é um dos mais notórios do país e Adriana é a única condenada ainda está em liberdade”.
Adriana Villela foi condenada a 67 anos de prisão.
Crime da 113 sul
O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, sua esposa e a empregada da família foram assassinados em agosto de 2009.
Após o crime, Adriana Villela e o porteiro do prédio, Leonardo Campos Alves, foram presos.
Em seguida, Leonardo inicialmente confessou ter cometido os assassinatos e afirmou que contou com a ajuda de um sobrinho e de outra pessoa.
Esses dois suspeitos também confessaram sua participação, mas posteriormente alegaram que fizeram isso “sob tortura”.
Além disso, teriam sido submetidos a 24 horas de agressões. Apesar dessas acusações, os três foram condenados.
Por fim, a decisão do Tribunal de Justiça do DF, alegou que Adriana, “com o auxílio de outras pessoas, utilizando-se de instrumentos pérfuro-cortantes, teria ceifado a vida de seus genitores” e de Francisca.
Adicionalmente, alegou que o crime da 113 sul foi cometido “de forma premeditada, tendo como motivação conflitos de família por assuntos financeiros”.
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