Advogados que representam o X (antigo Twitter), de Elon Musk, pediram o desbloqueio da rede social após apresentarem, nesta quinta-feira (26/9), uma petição com os documentos solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No ofício, a empresa alega que adotou todas as providências necessárias para a volta do funcionamento da plataforma no país.
Dentre os documentos exigidos pelo ministro estavam o registro da plataforma na Junta Comercial brasileira; o registro em cartório para oficilializar a advogada Rachel de Oliveira Conceição como representante da plataforma no país e a comprovação do bloqueio de nove contas de usuários investigados, acusados de cometer crime.
Os advogados que assinaram a petição foram Fabiano Robalinho Cavalcanti e Caetano Berenguer (Bermudes Advogados), André Zonaro Giacchetta e Daniela Seadi Kessler (Pinheiro Neto Advogados) e Sérgio Rosenthal (Rosenthal Advogados Associados).
O ministro ainda analisará o que foi enviado. Na quarta (25), a Polícia Federal (PF) enviou um relatório preliminar ao STF em resposta à determinação do ministro Alexandre de Moraes. O documento revelou que investigados pela Justiça usaram a rede social durante o bloqueio.
De acordo com fontes da investigação, o senador Marcos Val e o blogueiro Allan dos Santos são citados no relatório.
O X está inativo no Brasil há quase um mês por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que intimou Elon Musk a nomear um novo representante legal da rede no país, e também, a pagar as multas por descumprimento de decisões judiciais.
Na época, o bilionário não cumpriu o que foi exigido por Moraes e, por isso, a rede social foi suspensa.
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