Na manhã desta quinta-feira (26), o Supremo Tribunal Federal (STF) interrogaria a deputada Carla Zambelli (PL-SP) em uma ação penal.

Ela é acusada de invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserir dados falsos, enfrentar acusações de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

No entanto, nesta manhã, a assessoria da deputada informou em nota que ela não estará presente:

“Nos últimos dias, tem feito teste de Looper para diagnosticar a arritmia que tem, e na última madrugada teve mal-estar e está internada unidade na unidade coronariana intensiva do HCor em São Paulo, sem previsão de alta”.

Por fim, a assessoria informou que a oitiva será apenas de testemunhas do caso “Invasão ao CNJ”.

Oitivas

Nesta segunda-feira (23), o juiz Rafael Henrique, auxiliar de Moraes e relator do processo, presidiu os primeiros depoimentos de testemunhas convocadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela defesa.

Durante as oitivas, as testemunhas afirmaram que não receberam pedidos da deputada para efetuar pagamentos a Delgatti ou para realizar atividades de hackeamento.

Além disso, Jean Hernani Guimaraes Vilela, ex-assessor parlamentar de Zambelli na Câmara dos Deputados, negou que a deputada tenha indicado o hacker para gerenciar as redes sociais do gabinete.

Ele declarou que desconhecia as atividades ilegais dele, afirmando: “Não sabia que Walter era a pessoa que era. Só estourou na mídia meses depois.”

Portanto, a deputada e o hacker respondem pelos crimes de falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático.

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