A 3ª Promotoria de Justiça Militar requisitou, nesta quarta (2), que a Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) instaure procedimento de investigação preliminar para apurar a conduta de policiais acionados após agressão à casal de namorados.

O casal de gays foi agredido com socos, chutes e enforcamentos durante a madrugada desta terça (1º) no bar Original Eskina BAE, em Ceilândia Sul.

A Polícia Militar tem o prazo de cinco dias para instaurar a investigação. Segundo relato das vítimas, a polícia teria sido acionada e, supostamente, não teria feito nada em relação aos agressores.

Ao invés de serem detidos após os atos de violência, os homens continuaram no mesmo local.

Histórico

Segundo investigações do caso, Bruno Vieira de Miranda foi ao bar, na companhia do namorado, Luís Carlos Gomes, e percebeu que um homem estava dando risadas e tecendo comentários a respeito deles.

Em depoimento à polícia, Bruno contou que quando começou a tocar funk, o homem chamou o namorado para dançar no palco.

Após ele negar o convite, o homem iniciou uma série de xingamentos com teor homofóbico. Depois, foi para cima de Luís, hora em que Bruno tentou separá-los.

O homem e vários amigos, aproximaram-se e empurraram o casal para dentro do banheiro masculino, onde os dois foram agredidos com socos, chutes e enforcamentos.

As agressões ocorreram por alguns minutos até que uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e a confusão finalizada. As vítimas foram socorridas pelo Samu.