O Conselho Federal de Medicina divulgou nesta terça-feira (15) que a região Norte tem a menor proporção de médicos por habitante no país.
Segundo os dados divulgados, os estados que registram a menor quantidade são:
- Amapá – 1,1 mil
- Acre – 1,5 mil
- Roraima – 1,2 mil
- Tocantins – 4,3 mil
Por outro lado, São Paulo registra a maior quantidade de médicos do País: 166 mil profissionais. Em seguida está Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 72 mil e 70 mil respectivamente.
No Brasil, a densidade de médicos por mil habitantes varia significativamente entre as regiões. A média de médicos por mil habitantes no Distrito Federal é a maior do país.
O DF lidera com 6,3 médicos por mil habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (4,3) e São Paulo (3,7).
Em contraste, estados como Amazonas (1,6), Amapá (1,5), Pará (1,4) e Maranhão (1,3) têm as menores densidades. No entanto, esses estados mostraram um aumento superior a 67% nos últimos 14 anos.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) destacou que grandes centros econômicos concentram mais médicos.
Em contrapartida, regiões menos desenvolvidas, especialmente no interior, enfrentam dificuldades para atrair e reter esses profissionais.
A região Sudeste tem a maior densidade de médicos, com 3,76 por mil habitantes. Esta região abriga 41% da população brasileira e concentra 51% do total de médicos do país.
Por outro lado, o Norte tem a menor densidade, com 1,73 médicos por mil habitantes, representando apenas 4,8% dos médicos, apesar de compor 8,6% da população.
O Nordeste, com 19% dos médicos e quase 27% da população, tem 2,22 médicos por mil habitantes. Já o Sul, com 16% dos médicos e 15% da população, tem uma densidade de 3,27.
Por fim, o Centro-Oeste, com 9% dos médicos e 8% da população, tem 3,39 médicos por mil habitantes.