Ícone do site Portal Norte

Justiça do DF denuncia carroceiro por morte de João Miguel

Criança desapareceu em 30 de agosto; Corpo foi encontrado no dia 13 de setembro em uma vala - Foto: Reprodução

Criança desapareceu em 30 de agosto; Corpo foi encontrado no dia 13 de setembro em uma vala - Foto: Reprodução

A Justiça do Tribunal do Júri de Brasília denunciou, nesta quarta-feira (30) Jackson Nunes de Souza pelo envolvimento na morte de João Miguel da Silva Souza.

Ele é acusado de praticar homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) alegou que a ação teve motivo torpe (retaliação à cobrança de dívida anterior aos fatos); meio cruel (por asfixia); emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima (foi atacado subitamente); e o crime praticado contra menor de 14 anos de idade.

De acordo com a Promotoria, embora o inquérito policial tenha indicado que o acusado cometeu apenas ocultação de cadáver e que os menores foram os únicos autores do homicídio, uma análise detalhada das provas revela que Jackson tinha o domínio do fato e determinou a morte da vítima, valendo-se de menores para alcançar a consumação do crime.

Além dele, outras duas pessoas foram detidas: seu irmão e a namorada, ambos de 16 anos.

Histórico

O carroceiro Jackson Nunes de Souza, de 19 anos, foi preso novamente na tarde de terça-feira (29), ele é acusado de envolvimento no assassinato de João Miguel, um menino de apenas 10 anos.

Jackson havia sido libertado no sábado (26) devido ao vencimento do prazo da prisão temporária sem decisão judicial.

No entanto, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) expediu um mandado de prisão preventiva na segunda-feira (28), que foi cumprido pela 8ª Delegacia de Polícia (SCIA/Cidade Estrutural).

João Miguel foi encontrado morto em 13 de setembro, com o corpo amarrado a um cabresto, sugerindo a participação de alguém que lida com cavalos.

O local isolado onde o corpo estava também indica que o assassino conhecia bem a região

Sair da versão mobile