A artista Ailema Bianchetti, figura piorneira na arte de gravuras realistas em Brasília, morreu aos 98 anos na madrugada da última quinta-feira (31). A fundadora do Centro de Realização Criadora em Brasília, Ailema foi uma figura pioneira das artes na capital federal.
Ailema influenciou gerações com suas obras e legado artístico.
Apesar de nascer no Rio Grande do Sul, Ailema se mudou para Brasília, onde passou boa parte da sua carreira integrando o primeiro corpo docente da recém-criada Universidade de Brasília nos anos de 1960.
Em 1964, com as repressões da ditadura militar, Ailema e seu esposo Glênio Bianchetti decidiram se dedicar às artes plásticas, embora Glênio tenha voltado a ensinar na Universidade de Brasília anos depois.
O professor Glênio faleceu em 2014.
A carreira de Ailema foi marcada e conectada com o cenário artístico brasileiro. Em 2018, a artista participou do documentário Grupo de Bagé, que retrata o movimento artístico gaúcho focado em gravuras realistas direcionadas a críticas sociais.
*Com informações do Correio Braziliense.